Textos
Química
No estado cristalino os sais de
alumínio contêm geralmente Al+++. Em solução aquosa o seu estado de
oxidação também é 3. Tem uma alta relação carga/raio pelo que reage preferencialmente com dadores
de electrões através de átomos de oxigénio ou de azoto.
Fontes
São frequentes as intoxicações
pelo alumínio, razão por que iremos estudar as suas fontes.
Água
É a causa mais frequente de
intoxicação na insuficiência renal crónica. A causa mais frequente de
contaminação é a adição de hidróxido de alumínio como floculante para tornar a
agua límpida.
Alimentos
Os aditivos alimentares constituem a maior fonte
de alumínio particularmente os queijos processados, leveduras, massas
congeladas, farinhas e conservas de vegetais. O alumínio assim ingerido
representa 20 mg/dia.
Soluções
intravenosas
As mais contaminadas com alumínio
são os sais de cálcio e os fosfatos. Os valores correspondem a 26-306 mg.
Soluções de
dialise
É frequente a intoxicação crónica
pelo alumínio em hemodialisados. É possível tratar a água para remover o
alumínio. As normas comunitárias recomendam um teor em alumínio das aguas não
ultrapassando 50 mg.
Medicamentos
O aluminio aumenta consideravelmente com o consumo exagerado
de antacidos e de acido acetilsalicilico tamponado
Ar
No ar não poluido o teor em
aluminio é baixo,sendo inferior a 4ug/dia. Em zonas industriais atinge
100 e em fabricas 3,5 a 7mg
Vacinas
Algumas vacinas, como as da
hepatite, contêm fosfato de aluminio
Cosmeticos
Alguns cosmeticos são ricos em
aluminio
Absorção
Só 1% do alumínio é absorvido
pelo tracto gastro-intestinal. Os citratos aumentam a absorção e os fosfatos e
fluoretos diminuem.
A absorção respiratória é outra via de entrada que pode
produzir a pneumoconiose alumínica de origem ocupacional.
Distribuição
90% encontra-se
nos ossos, musculos e pulmões sendo transportados por um mecanismo mal
conhecido em que intervêm o glutamato e a transferrina. A transferrina permite
que o aluminio atravesse a barreira hematoencefalica
Excreção
A maior parte é eliminada pelas
fezes devido à sua escassa absorção. O alumínio absorvido elimina-se pela
urina.
Bioquímica da
intoxicação
Os mecanismos da intoxicação não
são bem conhecidos. Estudos in vitro e em
animais apontam as seguintes alterações:
·
Inibição da acetilcolinesterase
·
Inibição do transporte do glutamato e do GABA
·
Inibição da hexoquinase
·
Inibição da calmodulina
·
Inibição da dihidropterina redutase
·
Inibição dos enzimas de replicação nuclear
·
Inibição da formação e libertação de PTH
Sintomas
Observam-se efeitos nocivos a partir de 7gr/dia. As
consequencias são nefastas para o sistema nervoso.
Destacamos a encefalopatia dos
dializados em que o aluminio está claramente envolvido.
O aluminio presente em vacinas
pode desencadear uma miofasciite após três anos da sua administração.
Discute-se a associação com as
doenças de Alzheimer e Parkinson
Links
Directorios
Textos
Perigos do alumínio
Aluminio na cozinha
Alzheimer
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário